Paulo Franke

31 maio, 2012

Rainha Elizabeth II... 60 anos de reinado.


A propósito dos 60 anos de reinado da Rainha Elizabeth II, que ocupa a mídia mundial neste final de semana, convido os meus leitores a reverem as postagens abaixo:


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Veja as jóias que o presidente Getúlio Vargas presenteou à rainha por ocasião de sua coroação, em 1952:

http://paulofranke.blogspot.com/2011/04/nupcias-reais-royal-weddinguk-rustamps.html



Diante do Castelo de Windsor. E parece que o solene evento será também debaixo de chuva.

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30 maio, 2012

Guia Imperdível para Cinéfilos - Viajantes!

Quando passei em Curitiba no mês de março, recebi como presente de uma prima, cuja filha está envolvida na edição, o livro abaixo. 
Ao lê-lo, pensei nos meus tantos leitores - cinéfilos e viajantes - que certamente irão interessar-se por esta obra de Vicente Frare, "um viajante inveterado e e cinéfilo de carteirinha". 



Sinopse: Imagine caminhar pelas ruas de Londres seguindo os passos de Julia Roberts e Hugh Grant em “Um Lugar Chamado Notting Hill”. Ou, em Paris, sentar-se à mesa onde trabalhava Amélie Poulain. Europa de Cinema – Roteiros e Dicas de Viagem Inspirados em Grandes Filmes traz dicas de Berlim, Londres, Madri, Paris, Roma...


www.pulpideias.com.br

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26 maio, 2012

LEnin (1917)...ÔNIBUS... LEmbrando (anos 1950 em diante)


- Primeira parte -

foto Google



Minha identificação com a colega Natasha não é somente por termos tido, em datas diferentes, a mesma idéia de sermos fotografados diante do predio onde viveu Lenin em 1917, quando ele estudou em Helsinki (eu em uma foto bem mais dramática, reconheço...).

Temos em comum o sermos estrangeiros na Finlândia, ela russa e eu brasileiro, e ainda mais: somos oficiais do Exército de Salvação (Pelastusarmeija-Frälsningsarmén) neste pais e tanto eu sou casado com a finlandesa Anneli quanto ela com o finlandês Toni.

Mas o que tem esta introdução com o tema desta postagem, afinal?

É que ambos, entramos para o Exército de Salvação, eu no mínimo quatro décadas antes dela,  através do mesmo meio de transporte chamado...ÔNIBUS.

Leia sua interessante história publicada na revista inglesa The Salvationist:

Onde Natalia (ou Natasha, como a chamamos) encontrou a Deus? "Em uma parada de ônibus tarde da noite. Eu havia perdido o último ônibus para casa  e estava bastante assustada e até desesperada. Tendo nascido na Rússia, tive vagas informações sobre Deus na minha infância e adolescência.  E naquela parada de ônibus decidi orar a ele. Pedi que, se ele de fato existisse, que me mandasse um ônibus naquela hora da noite - se ele atendesse ao meu pedido o serviria para sempre.


Poucos minutos depois um ônibus chegou e levou-me segura para casa. O motorista estava indo para a garage, mas pensou que talvez devesse voltar para verificar se alguma pessoa por acaso ainda estivesse lá enfrentando o frio intenso. Natasha tinha então 16 anos.


Aquela experiência plantou no meu coração uma semente de dúvida com respeito à crença de que o ateísmo e a propagada teoria de que 'Deus não existe' eram ou não verdades absolutas.


Mais tarde precisei de algumas respostas para a minha vida e não pude encontrá-las no que o Estado ditava, então procurei-as em algumas igrejas. Certa vez fui convidada para um estudo bíblico no Exército de Salvação (Armiya Spaseniya); eu nunca havia ido lá e não sabia sobre o que tratava a Bíblia, mas os salvacionistas pareceram pessoas tão legais que eu fui. E aí começou para mim um período de mudança de vida."


Hoje Natasha é a oficial responsável pela juventude no território da Finlândia e Estônia.

Ampliando o texto abaixo, o leitor poderá ler sua história em inglês.




Hoje é comum vermos ônibus russos trazendo turistas para a Finlândia... não no passado.


Em uma reunião especial no ano de 2004, o grupo de salvacionistas aparece vestindo uniformes do passado e do presente. Anneli e eu vestimos camisetas com estampas dos fundadores e, ao nosso lado direito, Natasha e Toni usam camisetas com escudo no meio (foto Ulf Wahström). 

E a minha história a ver com... ônibus?



Em 1962 fui pela primeira vez ao Rio de Janeiro e, quando retornei a Pelotas-RS, sabia que somente haveria à minha frente o serviço militar um mês depois e nada mais. Então um jovem tenente salvacionista sentou-se quase ao meu lado no ônibus e começamos a conversar. Como éramos diferentes, ele com um santo ideal pela frente e eu desmotivado com relação à vida, que não parecia fazer sentido pelo menos para mim. Para simplificar: após mais de 32 horas viajando com aquele jovem, ainda que ele nem por um momento tentasse "colocar religião na minha cabeça", em poucas semanas ingressei no Exército de Salvação.


Nota: 


- não sou eu o policial na foto acima; na outra o casamento do Capitão Sidney de Barros Campos com a missionária Doreen Shaw, da Austrália, em 1965.

- quer saber a continuação de minha história, que teve em comum com a de Natasha um ônibus, acesse o link indicado após esta postagem.

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- Segunda parte -

A seguir, vamos aos ônibus... pelo menos para mim, um meio de transporte que foi parte integrante de uma longa fase de minha vida.





Obtive esta raridade muitos anos depois - era a ficha que comprávamos ao embarcar no ônibus urbano no início dos anos 50, quando eu era menino, ficha que deveria ser devolvida ao motorista.


Uma amiga saudosista tem colocado no Facebook fotos de ônibus bem antigos.


Este mais antigo ainda, e naturalmente lembro-me de cada um!


Este fazia a rota Pelotas-Porto Alegre e vice-versa, e como corria!
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A este ponto vale a pena ler o relato de um usuário, nostalgia pura que certamente será de interesse pelos leitores que vivem no extremo-sul do Brasil:

AS PRIMEIRAS VIAGENS QUE FIZ DE PELOTAS PARA PORTO ALEGRE FORAM EM 1948. E A LEMBRANÇA QUE TENHO É DE QUE OS ONIBUS ERAM SIMILARES, PORÉM MENORES. SAIAM DE PELOTAS ÀS 5:00 h DA MANHÃ E CHEGAVAM EM PORTO ALEGRE ÀS 5:00 h DA TARDE COM PARADAS EM CAMAQUÃ OU EM TAPES, PARA ALMOÇO, CHEGANDO EM GUAIBA EM TORNO DAS 4:30 h ONDE FAZÍAMOS A TRAVESSIA, DO RIO GUAIBA, DE BARCA (DO DAER).

AINDA NÃO EXISTIA A BR-116 E O TRAJETO ERA PELOTAS - S. LOURENÇO – CAMAQUÃ – ARAMBARÉ – TAPES – BARRA DO RIBEIRO – GUAIBA – PORTO ALEGRE EM ESTRADAS DE TERRA E MUITO BARRO, ÀS VEZES  SENDO PRECISO DESCER E EMPURRAR O ONIBUS. BONS TEMPOS AQUELES!




E falar em empurrar o ônibus, difícil é acreditar que isso possa acontecer nas ruas de Helsinki em tempo de neve - deve ser brincadeira! Mais difícil ainda é atribuir a uma famosa estadista inglesa a seguinte declaração:  Um homem que, depois dos 26 anos, se encontra dentro de um ônibus pode considerar-se uma falência. 
Não me considero absolutamente uma falência, pelo contrário, na obra de Deus percorri o Brasil inteiro, trabalhando em dezenas de cidades, e sempre viajando sobre quatro rodas em segurança e vitória!



Tudo começou naquele dia de março de 1964, quando embarquei da rodoviária de Pelotas em direção ao seminário do ES em São Paulo. Foram despedir-se de mim, entre outros parentes e amigos, a família do Sargento E. Montiel, servo de Deus e amigo hoje com 102 anos!



O primeiro lugar onde trabalhei foi na cidade de Joinville-SC e a foto mostra o grupo de jovens participantes do Dia de Juventude, rumo a Curitiba-PR. Corria o ano de 1966. A viagem que hoje dura um par de horas em uma rodovia moderna, naqueles anos era feita em mais de quatro horas em uma estrada sem asfalto (chegávamos ao destino cobertos de poeira, literalmente!) 



E depois de rodar milhares  de quilômetros dentro do Brasil, trabalhando em sete cidades - fui a primeira vez ao exterior, isso em 1973, antes de casar-me. Em Londres, onde fiz um curso de quase três meses, grande novidade foi ver e andar em ônibus de dois andares. Na foto que tirou a saudosa amiga brasileira Claudete Venâncio, que lá morava, estamos diante do The Salvation Army (ES) na Regent Street.



Ano de 1975... Anneli e eu já tínhamos nossas duas filhinhas - hoje capitãs do ES na Finlândia e Suécia - e muitas "ovelhas" no Corpo de Rio Grande-RS. Na foto, viajando em ônibus especial para a inauguração do novo templo em Porto Alegre (à direita, a famosa escala no "Paradouro Grill").



Anos depois veio a nossa transferência para os EUA. Só uma vez andei em ônibus americano interestadual - daqueles que se vê nos filmes -  de Michigan a Minnesota e então Illinois, pela Greyhound. Estranhei que os passageiros tínhamos que descer em cada cidadezinha, esperar em um restaurante - no meio da noite fria e cheia de neve - o próximo ônibus que nos levaria até outra cidadezinha, onde novamente descíamos... uma mão de obra até chegar ao destino (American way...). Em Chicago finalmente tomei o avião para Los Angeles e depois segui para a Austrália, via Hawai.



(Naturalmente que estou usando de pouca velocidade, pois é hora de chegar ao final desta postagem...) E acima uma dica para quem for a Jerusalém: tomar um ônibus sightseeing e ver os lugares mais importantes da Cidade Santa, especificados à esquerda.



Na última vez em que estive em Israel, algo neste ônibus de turismo chamou-se a atenção... e dá pra adivinhar o quê?


Não costumo tomar tais tipos de ônibus, mas este sem a capota mostrou-me a belíssima Copenhagen, em 2001.



Em uma viagem com colegas salvacionistas aqui na Finlândia. Chamados pela guia da excursão, fomos à frente para cantar um dueto ao microfone. Como o casamento deve ser um dueto e não um duelo, dou graças a Deus pelos quase 39 anos de kms rodados como casados.


No ano passado a companhia de ônibus urbanos da cidade de Hämeenlinna (Castelo de Häme), onde vivemos, completou 80 anos e houve uma mostra dos antigos ônibus que serviam aos habitantes. Como um dos antigos proprietários foi no passado membro do ES que minha esposa dirige, ela ganhou durante o Natal passagens gratis para todos os que participaram da campanha das "Panelas de Natal" (Christmas Kettles) para poderem deslocar-se aos locais de arrecadação da campanha aos necessitados (vivendo e aprendendo... o costume local é quando se desce do ônibus, na porta central, agradecer ao motorista com um audível kiitos (obrigado)!).



Alguns pequenos souvenirs que abarrotam a minha estante, inclusive um ônibus espacial da NASA.


O ES na Noruega utiliza também ônibus para cumprir a sua missão de oferecer "Sopa, Sabão e Salvação" (foto Kjell Håken Larsen).

Somos passageiros nesta vida também passageira, e a viagem por ela transcorre de forma um tanto parecida com a viagem em um ônibus: temos um destino, uns entram antes e outros depois, uns saem antes e outros depois, com a diferença de que não sabemos quando exatamente iremos descer...


foto Claudio Lopes

Preparemo-nos para chegar a salvo no nosso destino - o certo - após a nossa partida deste mundo: estar com Deus nas moradas que Jesus nos foi preparar para os dEle, conforme 
João 14:2.

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L i n k s

Gostei desta homenagem à Empresa Nossa Senhora da Penha, que utilizei nas minhas viagens interestaduais um número incontável de vezes:


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Aos leitores que ainda não a leram, convido a acessarem a postagem "Como, quando e por quê ingressei no Exército de Salvação":


http://paulofranke.blogspot.com/2008/05/quando-como-e-por-que-ingressei-no.html

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Nos meses de março e abril deste ano percorri o sudeste e o sul do Brasil, viajando sempre por ônibus convencionais, muito confortáveis por sinal - leia minhas postagens acessando se preciso o "Índice de todos os meus tópicos", à direita ao acessar o blog.
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Próximas postagens deste blog:


- divulgação de um livro imperdível para viajantes-cinéfilos.


- e a seguinte: - "Vamos viajar outra vez?"
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21 maio, 2012

O TITANIC foi um iceberg... e o que faz você afundar?


No mês de abril a mídia deu um enfoque especial ao centenário do naufrágio do Titanic em sua viagem inaugural. Estando no Brasil, até eu corri para assistir pela segunda vez o filme no cinema de um shopping em São Paulo. E ao assisti-lo em 3D constatei ainda mais realismo no drama que ceifou tantas vidas e ficou na história como um dos maiores acidentes marítimos de todos os tempos.


A mais aceita versão do que fez o Titanic afundar tem sido um iceberg que lhe rasgou o casco... e o naufrágio aconteceu em um par de horas.


Lendo a Bíblia, deparei com um conselho do apóstolo Paulo ao jovem Timóteo (1:19)*: Mantendo fé e boa consciência, a qual alguns ao rejeitarem naufragaram na fé.


A minha pergunta inicial e direta ao caro leitor é: 
O que faz você afundar? 
E neste caso afundar ou naufragar usando como sinônimo:

entristecer-se,
desesperar-se, 
ficar deprimido, 
tornar-se amargurado,
perder o gosto pela vida, 
perder a comunhão com Deus
e outras tantas deprimentes situações?
 =
Uma atitude gélida, tipo iceberg, de uma pessoa amiga?
não conseguir livrar-se de algum vício ou pecado
ou ainda de algo cuja lembrança o aflige?
temor da velhice e do futuro?
preocupação com a família?
uma tristeza crônica? 
muitas dívidas?
queixas mil?
má saúde?
solidão?

Leiamos uma passagem bíblica e o que aconteceu com Pedro durante a noite quando com outros discípulos viu Jesus andar sobre as águas:

Senhor, se és tu, manda que eu vá ao teu encontro sobre as águas. E ele disse: Vem! Descendo do barco, Pedro caminhou sobre as águas e foi ao encontro de Jesus. Mas, sentindo o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me!
Jesus estendeu a mão, prontamente o segurou e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste? Entrando ambos no barco, o vento cessou (Mateus 14:28-32).

Gosto do mar e de nele banhar-me, mas confesso algo: não sei nadar. Aliás, sei nadar se meu pé puder tocar o fundo, do contrário afundo, apavorado... Mas mesmo sem saber nadar certa vez salvei duas pessoas que estavam em perigo de afundar. Foi naquela tarde bonita na praia de Guarujá-SP. Duas pessoas haviam morrido no dia anterior naquele exato lugar, mas não sabíamos e entramos alegres na água. De repente nós três começamos estranhamente a afundar, pois nossos pés não mais tocaram o fundo. No desespero, meu pé - para mim um milagre! - afastou-se cerca de meio metro para a direita e tocou uma elevação. Dali içei as duas pessoas e as trouxe para a estreita elevação que nos conduziu seguros à praia.

Daquele susto imenso, extraio uma lição até hoje: 

Se eu, falho e imperfeito, sem nenhum know-how de natação, salvei da morte duas pessoas, quanto mais o Senhor da Terra e Mar nos salvará e içará para o barco da salvação e da libertação quando as águas nos quiserem afogar nas noites tenebrosas da vida?

O caso de Pedro, motivo da repreensão de Jesus, foi falta de fé para manter-se em vitória. Paulo, ao mencionar os que naufragaram espiritualmente, apontou como razão a falta de boa consciência e de fé.

Muitas vezes a raíz dos nossos naufrágios - e não estou referindo-me a grandes tragédias que nos possam acontecer, mas, digamos, aos problemas que nos roubam a paz e nos fazem ir para "a fossa" no nosso dia-dia - diferem de pessoa para pessoa, mas geralmente a falta de fé em Deus é a razão principal.

Particularmente, algo que me faz ficar pesado de alma e sentir que estou afundando é deixar de agradecer a Deus, diariamente, por todas as coisas, desde as mínimas às maiores que me aconteçam. Se também é esse o seu caso, agradeça a Deus por tudo - até pelas coisas ínfimas e comuns da vida - e vá contando as bênçãos, uma a uma... e como diz o hino ...E verás surpreso quanto Deus já fez!

Descubra qual é a "pedra amarrada ao seu pé" e aja, clamando o socorro de Deus!

O hino cuja letra transcrevo a seguir, de belíssima poesia e conhecido e amado mundialmente, foi escrito em 1914 por August Ludvig Storm, um oficial do Exército de Salvação da Suécia.
Como que um homem enfermo, com grave problema de coluna que o fazia ficar encurvado em uma cadeira de rodas, conseguiu escrever tais palavras? Certamente ser grato a Deus por tudo era o seu bendito segredo. Que tais palavras nos sirvam de lição, alavanca e oração quando as águas do mar da vida quiserem-nos afogar: 

Graças dou por esta vida, pelo bem que me legou./ Graças pelo meu futuro e por tudo que passou./ Pelas bênçãos derramadas, pelo amor, pela aflição,/ Pelas graças reveladas, pelo gozo do perdão.

Graças pelo azul celeste e por nuvens que há também,/ Pelas rosas do caminho e os espinhos que elas têm./ Pela escuridão da noite, pela estrela que brilhou,/ Pela prece respondida e a esperança que falhou.

Pela cruz e o sofrimento e feliz ressurreição,/ Pelo amor que é sem medida, pela paz no coração./ Pela lágrima vertida, Teu consolo que é sem par,/ Pelo dom da eterna vida, sempre graças hei de dar.

- tradução de Alice Ostergren Denyszczuk -

Experimente também, a fim de não afundar: 
se você é um cristão genuíno, respirar gratidão a Deus,
se ainda não o é, aceitar a Jesus Cristo como Salvador e Senhor de sua vida, JÁ!


* textos bíblicos extraídos da Bíblia com ajudas adicionais, traduzida em português das línguas originais hebraico e grego - Editoracão Alfalit Brasil - Impresso em Estocolmo - Suécia.

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L i n k


Iceberg - SOS - TITANIC - hino:


http://paulofranke.blogspot.com/2010/08/iceberg-sos-titanic-hino.html

"A ver navios"? - Não, os navios que eu vi!:


http://paulofranke.blogspot.com/2009/05/navegacoes.html


O Exército de Salvação e o Titanic:


http://paulofranke.blogspot.com/2009/05/o-exercito-de-salvacao-e-o-titanic.html

Conheca a história da autora do hino "Mestre, o mar se revolta, as ondas nos dão pavor", que contraiu uma grave doenca genética, acessando o meu blog2 e dirigindo-se ao Índice:


www.paulofranke-historiasdoshinos.blogspot.com

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18 maio, 2012

3 - Aos descendentes de Carlos e Adolphina (Ebling) FRANKE


- Terceira e Última Parte -



O Zeppelin sobrevoando o centro de Pelotas em sua rota para os países do Plata. Meu pai deveria estar trabalhando quando aconteceu, pois nunca me contou tê-lo visto, embora muito falasse no Zeppelin e no Hindenburg. E por que não fizeram feriado naquele dia? Vivendo estes quase 13 anos na Finlândia luterana, tenho constatado que religião e trabalho são sinônimos, o que foi ensinado pelo Reformador Martinho Lutero. Outra prova disso, pensando no meu pai e avô, descendentes dos primeiros luteranos a estabelecerem-se no Brasil relatada  no *...


Dono: Carlos Franke, meu bisavô. Rua 25 de Março, hoje Rua Dr. Amarante - Rua Manduca Rodrigues, hoje Rua Prof. Dr. Araújo. (cortesia do primo  de meu pai, Paulo P. Lysakowski).


Não posso garantir, mas este parente dá-me a impressão de ser o meu bisavô Philipp Carl, mas como a tia-avó Lydia que me deu a foto nada comentou, fica a dúvida, se bem que ela se parecia muito com ele, o que é comum filhas se assemelharem ao pai.


Tio-avô João Carlos quando jovem, com o mesmo bondoso olhar.


Os treze filhos da tia-avó Olga Franke Barum e de seu esposo Gervasio Rodrigues Barum, noras e genros e alguns netos.


Filhos homens da tia-avó Olga, primos e amigos de meu pai.


Dando um pulo no tempo... as elegantes primas Barum-Franke-Silva-Irume (sobrenomes de solteiras), no casamento de uma delas, em 14.01.66.


Na mesma ocasião, primos Baruns reunidos e, dos Frankes, Luiz e eu.



Olhem a tia Lucia jovem, e a pose diante do rádio!!



Prima do meu pai, a saudosa Ceci, grande pessoa, filha da tia Lucia, em pose de artista da década de 20 (fotos da família cortesia de Luiza Pestano, neta de Ceci, que vive em Brasília).



Tias-avós Lili e Lydia, exibindo sapatos feitos pelos irmãos sapateiros Arthur e Roberto (foto gentileza da bisneta Larissa Venske Lysakowski)


Tio Carlos com tio Irumé e filhos

Tia Lili, tão natural, caminhando em uma praça do Rio de Janeiro, em visita aos seus irmãos que lá viviam, Mario e Lydia.


Tio-avô Mario com a irmã Lili e a sobrinha Ceci, certamente em um passeio à Ilha de Paquetá (não me lembrava de que o tio era tão alto!). Tia Lydia certamente foi a fotógrafa, pois estava junto.


Filhas e genros da tia Lili, Neuza e Luiz, Maria Ignez e Paulo, mais a Daly (pena que não tenho foto do Darcy, o simpático primo-tocaio de meu pai!)


Entre meu irmão e eu, o primo de meu pai Fernando Franke Irumé (Rio, 1969)


O tio Roberto, o querido tio silencioso de que me lembro.



Que gostava de viajar eu sabia, idem que gostava de grandes caminhadas (como as que fazia com meu pai na Serra dos Órgãos, no RJ), idem que era inventor... mas que escalava montanhas no Rio, nunca soube! Tio Mário gostava de nos chamar de "lafranhudos"!



Tio Mário visitando Pelotas e o lugar da saudade de sua infância: os trilhos! Com o sobrinho Darcy  e as sobrinhas Maria e Neuza.




Anos 70... viagem do tio-avô Mário Franke à Europa.

Avô Germano Luiz Franke na festa de suas bodas de prata, tendo ao lado minha avó, Alayde Barcellos  Franke, e rodeado de seus filhos e primeira nora, minha mãe. Meu avô era um típico alemão, inclusive na cor azul dos seus olhos. Tendo-se casado com minha avó, descendente de açorianos da Ilha Terceira (tenho toda a genealogia dela, em livro), seus quatro filhos "puxaram" o lado português fisicamente.


Meu pai, Darcy Franke, menino, adolescente e em foto de 1935 dedicada à "sua noivinha", minha mãe.

Bonitos irmãos: Darcy, Dalva, Dulce e o caçula Delmar, que completa no mês de junho  85 anos! Foto tirada no dia do casamento de meus pais, em 1936.


Meus pais, Darcy e Ida (Medeiros) Franke, em foto de seu primeiro ano de casados (todas as decorações em fotos foram feitas com carinho por meu irmão mais novo). Os olhos verdes, grandes e fundos de minha mãe passaram para alguns de seus filhos e netos, inclusive para minha filha, muito parecida com ela quando jovem. 

Meus pais, antes de os filhos chegarem.


Famíla passeadeira, desde o tempo dos Fords-de-bigode (na foto, meus avós, pais e primos dele), na década de 30.  Sobre o "espírito luterano" citado na primeira foto, meu pai contava que certa vez o carro do seu pai parou de funcionar quando se preparavam para voltar de um piquenique. Ambos, então, voltaram a pé para a cidade para poderem chegar na hora no emprego no dia seguinte, não importa que a sola dos sapatos tivessem ficado inutilizadas e certamente parte da sola do pé. (Na foto, a prima de meu pai e seu esposo, os simpáticos Ruth e Francisco Macedo)

Depois, no final da década de 40, veio a lancha de meu pai... coragem da família entrar nela e navegar pelos rios e arroios de Pelotas! Acho que quem passava segurança era o tio-avô Carlos, que era o "chauffeur" da lancha. No remo, o tio Ney Salles Ávila, marido de tia Dalva. Eu estou com a mão na água, simbolizando muitas viagens à vista no futuro distante...

Foto oficial dos 50 anos do Curtume Julio Hadler S/A., em 1945. Na primeira fila, meu avô Germano, meu pai Darcy e, no fim da fila dos que estão sentados, o tio-avô João Carlos. Poucos anos antes, a firma sofrera a ação dos vândalos que perpetraram o quebra-quebra a tudo que pertencesse a alemães, durante a Segunda Guerra Mundial (ver link, um passeio nostálgico pelas ruas de Pelotas em março de 2012).


Obituário de nosso avô, falecido em 08.02.50, antes mesmo da sua mãe Adolphina, citada.

Meu pai, meu irmão Pedro e eu servimos no Nono Regimento de Infantaria, em Pelotas-RS.


Meus saudosos pais no casamento da filha mais velha, minha irmã Norma com Adroaldo Nebel (janeiro 1960). (Aparecendo ao fundo, o primo Gerson Barum quando menino, atualmente empenhado em fazer a árvore genealógica da família Barum, em preparação). 


Foto tirada no dia em que completei 20 anos (06.10.63), diante da nossa casa na Av. Bento Gonçalves, 455. O autor do projeto de nossa bela casa foi o tio engenheiro, Dr. Delmar Barcellos Franke.


Quando tia Lydia mudou-se para o Rio de Janeiro, além da lacuna que deixou no coração de muitos, levou consigo a alegria da criançada da família quando a visitava, o macaco de brinquedo que girava a cabeça com o auxílio de um arame.


Quando trabalhei em Brasília-DF, em 1971, apressei-me a convidar tia Lydia, que morava no Rio, para visitar-me. Gostou tanto - e todo o pessoal do Exército de Salvação dela também - que resolveu estender a sua estadia por mais semanas! A Kombi com o escudo do ES, à esquerda, possibilitou mostrar a ela todos os principais lugares da então bem moderna capital. Na pequena foto, quando jovem, parecendo uma estrela de Hollywood dos anos 20.


19.04.71... naquele dia escrevemos um postal para meus pais em Pelotas. Ternas recordações...como a letra dela e seu jeito de ser.


Primos Frankes (Clarisse e eu), Baruns (Leone e filhas) e Socorro, que também se tornou Barum, reunidos na Padaria Ritz, em Brasília, do primo de meu pai, Alfredo Barum. Tia Lydia gostou muito de visitar este lugar, propriedade de seu sobrinho, local onde eu fazia muitos lanches - não os "filava", mas pagava - e aproveitava a bater papo rápido com ele ou com a bonita Irene.


No grande jardim do Exército de Salvação de Brasília, na L2 Sul.


Meu pai e seu irmão Delmar e irmãs Dalva e Dulce, com os cunhados Dirceu Treptow e  Terezinha (mais filho Pedro e sobrinhos). Foto de 1969. 


Filhos dos saudosos Lygia e Darcy Cassal (Foto de 1992).

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Antes do término - onde posto foto de minha família - cabe aqui outras interessantes de parentes e amigos dos nossos antepassados, bem como alguns documentos interessantes :


Das fotos as quais tia Lydia me presenteou, lembro-me perfeitamente do que disse a respeito dessa: "Ele era irmão de papai e elas são minhas primas."



Família Lipp... sem maiores detalhes, mas certamente amigos da família de João (Adolfo?) Franke, haja vista a dedicatória no verso da foto (fotos melhoradas por meu cunhado Carlos Ferrer, marido da Neiva, que também o fez na acima, do seu tocaio tio Carlos, que estava muito danificada).


Há alguns anos, um primo distante, que vive em São Paulo, nos "descobrimos" na Internet.  Sua bisavó, Elizabeth Franke (Kirsch), sentada entre seus familiares, é prima dos meus tios-avós pelo lado paterno, conforme o nosso elo comum, precioso elo, abaixo:

JOHANN KARL FRIEDRICH FRANKE e MARIE MARGARETHE JUNG, que são pais, entre outros, de:
              1.1.4         Philipp Karl Franke, evangélico, negociante, n. 28/3/1843, em São Leopoldo (Bom Jardim), c. aos 39 anos de idade, em 15/10/1882, no Portão, Freguesia de Nossa Senhora da Piedade, 2º Distrito de São Leopoldo, c. Adolphine Ebling, evangélica, n. 22/6/1865, de Estância Velha, filha de Johann Ebling e Katharine Schreiner (ou Scherer).  Padrinhos do casamento: Jakob Franke e Peter Scherer.  Residentes em Pelotas.  Em 1893, Philipp Karl estabeleceu uma cervejaria em Pelotas, na "Rua 25 de Março esq. Manduca Rodgs", produzindo a "Lager-Bier".

              Filhos: Lydia (n. 1899), Germano (n. 1890), CarlosRobertoLúciaAlbertoOlgaArthur, Lili Mário.

              1.1.6       WILHELM FRANKE, evangélico, agricultor, n. 5/2/1850 em São Leopoldo e b. 7/4/1850 em Estância Velha (padrinhos: Friedrich Wilhelm Röse, Peter Jung e Luise Rübening), mudou-se em 1872 para o Mundo Novo (Três Coroas), f. 26/12/1917, "após longo tempo de enfermidade", em Três Coroas, e sep. 27/12/1917 no Cemitério da "Johannes Kirsche".  I.c., em 30/10/1870, em Santa Maria, c. ANNA MARIA KELLERMANN, evangélica, n. 25/5/1848 no Mundo Novo, f. 3/12/1890 e sep. 4/12/1890, no Cemitério de Santa Maria, aos 42 anos, vítima de "influenza", filha de Friedrich Kellermann e Maria Engelbach.   II.c., aos 42 anos, na Igreja de Média Santa Maria, c. a viúva Caroline Schilling, nascida Steyer, n. 21/4/1858, em Fortaleza do Mundo Novo, f. 28/6/1939, em Igrejinha, onde foi sep. 29/6/1939, filha do imigrante, colono e trabalhador rural Philipp Jakob Steyer e de Luise Deuner.  Padrinhos do segundo casamento: Leonhard Müller e Heinrich Kötz.  Consta do registro de falecimento de Wilhelm Franke que do primeiro matrimônio nasceram 6 filhos, dos quais 2 se suicidaram.  

Pois bem, Wilhelm Franke e Anna Maria Kellerman são pais da minha bisavó Elise:
ELISABETH FRANKE, "Elise", evangélica, n. 19/10/1875, em Média Santa Maria, onde foi b. 5/12/1875 (padrinhos: Johann Kirsch e Elisabeth Kirsch), f. 23/11/1960, com 85 anos de idade, c.c. CARL KIRSCH, evangélico, colono, n. 29/4/1866, em Santa Maria, f. 3/3/1951, com 84 anos de idade, em Novo Hamburgo.
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Com minha mulher Anneli Hämäläinen-Franke e nossos filhos, a mais velha, Deborah, casada com Rodrigo Miranda, à direita; a segunda, Martta, casada com Leandro Vargas da Silva, à esquerda; o caçula, Aaron, casado com Flávia Pacheco, no meio. As filhas vivem na Finlândia conosco e o filho no Brasil. Temos ao todo 7 netos, número da inteireza, quatro meninos e três meninas; quatro nascidos no Brasil e três na Finlândia; três vivendo neste país onde nasceu a vó Anneli e dois em breve mudando-se com os pais Leandro e Martta para a Suécia; além de dois no Brasil - todos, filhos, genros e netos, com dupla nacionalidade, menos eu e a mulher, que permanecemos brasileiro e finlandesa.


Deborah (acima), Martta (abaixo)


Deborah e Martta são, igual aos pais, oficiais do Exército de Salvação, na Finlândia bilíngue Pelastusarmeija em finlandês e Frälsningsarmén em sueco, daí o PF na gola, nada a ver com as minhas iniciais...; Aaron é leigo e músico na nossa igreja.



E o sobrenome Franke continua... Na foto recente, no Jardim Botânico de São Paulo, meu filho e o único netinho com o sobrenome abaixo:


Fato curioso é que três das quatro filhas mulheres da família de Carlos e Adolphina Franke tiveram filhos - uma delas treze! - enquanto que dos seis filhos homens somente meu avô foi pai, que por sua vez teve duas filhas mulheres e dois homens, responsáveis, portanto, pela continuação do nosso belo sobrenome alemão.

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Curiosas também as menções ao nosso antepassado que veio para o Brasil, constantes no livro "O Biênio 1824-1825 da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul (Província de São Pedro)", de Carlos H. Hunsche.




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Decorando nossa sala, um belo copo que foi presente no casamento de meus avós Germano e Alayde,  há cerca de 100 anos (meu pai nasceu em 1913).



No livro que Deus me deu a oportunidade de escrever, dedico uma meditação (veja link) ao relógio abaixo, que foi também presente no casamento de meus avós:




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L i n k s

YouTube de Pedro Franke cantando e mostrando filme de seu avô, Darcy Franke (muitos parentes, crianças e adultos, podem ser vistos):

http://www.youtube.com/watch?v=jNgV7TXHBOM

Em março de 2012, visitando novamente Pelotas-RS, certo dia fiz minha jornada nostálgica pela Avenida Bento Gonçalves e pelas ruas transversais que foram cenário da vida de nossos antepassados (leia minhas impressões e veja minhas fotos).

http://www.paulofranke.blogspot.com/2012/04/pelotas-rs-pelos-caminhos-da-saudade.html

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Agradeço aos parentes pelo interesse na leitura das três postagens - e respectivos links - sobre nossos ascendentes e também pela divulgação a quem da nossa família ainda não as leu, mesmo àqueles que não acessam a Internet (torne possível isso levando-os até o seu computador ou o seu laptop até  eles). E sejam bem-vindos a deixar um comentário após as respectivas postagem.

 aBRaço apertado a todos daqui da distante FInlândia, e que Deus abençoe a cada descendente de Carlos e Adolphina Ebling Franke!

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