Paulo Franke

20 março, 2013

Abrindo o velho livro de poesias (3) SEMANA SANTA


Aproximando-se a Semana Santa, publico esta bela foto de um amigo catarinense do Facebook que tem o mesmo nome meu... 
Paulo Franke. 
Obrigado, xará, tocaio para os gaúchos!

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SENHOR, quando me sentir cansado de lidar,
E pesados parecerem Teus mandamentos,
Se minha cruz levar-me a reclamar,
Então, Senhor, mostra-me as Tuas mãos,
Tuas mãos feridas pelos pregos,
Pungidas pelos pregos 
- Meu Salvador, mostra-me as Tuas mãos.

Cristo Jesus, se meu pés vacilarem
E eu me dispuser a voltar atrás;
Se desertos e espinhos me fizerem lamentar,
Então, Senhor, mostra-me os Teus pés,
Teus pés sangrados, teus pés rasgados pelos pregos
- Meu Jesus, mostra-me os Teus pés.

Senhor, quando me sentir profundamente ferido,
Pelo batalhar e labutar do dia,
E começar a queixar-me do meu sofrer,
Então, Senhor, deixa-me ouvir a Tua voz dizendo:
"Contempla o meu lado, o meu lado varado pela lança,
O meu lado traspassado por tua causa, meu filho."

- Meu Deus, como me atreveria
a mostrar-Te meus pés e minhas mãos?

(autor desconhecido)

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Um poema, embora bíblico, impopular atualmente...

Renúncia

"Seguir-Te-ei", eu disse ao meu Senhor,
"por onde quer que for".
Caminho estreito e áspero escolhi,
Meus pés sangrando vi.

Eram álacres verdes, ó meu Rei,
Os campos que deixei;
e sinto falta aqui, por onde sigo,
de um abraço de amigo.

Por toda a parte vejo abismos hiantes;
os ventos ululantes
varrem o céu em densa escuridão,
e eu sofro a solidão.

"Meu filho", disse, "aquele que me segue
convém que a cruz carregue;
os que me amam o outeiro subirão
da crucificação".

Perdoa o comodismo pueril,
meu egoísmo vil;
longe de mim a dúvida e o temor,
pois tenho o Teu amor.

Quer sobrevenha a vida, quer a morte,
sempre hás de ser meu Norte;
e eu vencerei no meu viver diário
a prova do Calvário.

(autor desconhecido)

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NINGUÉM...

Ninguém se importou, ninguém O quis,
Ninguém O procurou, ninguém quis
A promessa da criança de Belém;
Ninguém, ninguém, ninguém O quis.

Ninguém O aprovou, nem O louvou,
Ninguém O aplaudiu, só ficou
Quando foi ao deserto jejuar e orar;
Ninguém, ninguém, ninguém O quis.

Mas que grande multidão
Quando o pão multiplicou!
E "hosanas" todo o povo diz
Na entrada triunfal!
Enquanto o milagre realizou,
Todos chamaram-nO grandioso, então...

Mas... ninguém se importou,
ninguém ficou,
Todos deixaram-nO quando manchou a cruz
Com Seu sangue dando para o mundo vil;
Ninguém, ninguém,
Ninguém O quis.

- Um profundo e sempre atual poema - e oportuno - cantado pelos "Vencedores por Cristo" -

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Um poema de Corrie ten Boom impresso em um cartão e oferecido no museu em Haarlem onde no passado foi a relojoaria de seu pai. (traducão livre):

Minha vida é como uma tecelagem entre o meu Deus e eu.
Eu não escolho as cores, e Ele trabalha velozmente. 
Enquanto está tecendo, em tolo orgulho vejo só o avesso,
enquanto Ele vê o desenho.
Quando o tear silenciar, Ele desenrolará o magnífico trabalho.
Então o Tecelão, com Suas mãos habilidosas, 
me explicará a razão de a escuridão ter sido incluída
assim como os fios de ouro e prata no modelo que Ele planejou.




Minha visita ao citado Museu Corrie ten Boom:

http://paulofranke.blogspot.fi/2008/08/de-trem-pela-europa-9-haarlem-holanda.html

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Numa manhã de Páscoa,
dentro de uma cela de prisão,
jovens falavam de seus lares distantes.
De repente, conduzida pelo carcereiro,
entrou aquela senhora
que começou a contar
a bela história daquele dia:
Jesus morrera para redimir todos os homens,
mas ressuscitara vitorioso
sobre o pecado e a morte.
Ela falou-lhes como uma mãe querida e,
ao despedir-se, havia lágrimas
em todos os rostos.
"A senhora me fez lembrar minha mãe
que vive tão longe!"
disse-lhe alguém, baixinho.
"Exatamente há três anos recebi um beijo dela...
Por favor, escreva-lhe ainda hoje
uma carta para mim,
mas não lhe conte que viu seu filho
numa prisão, numa manhã de Páscoa."



Vejo crianças abandonadas,
vejo as lágrimas que caem
dos olhos de mulheres que foram alegres,
mas que nunca mais sorriram;
vejo os pecados e tristezas
daqueles que jazem na escuridão;
vejo em terras distantes
os famintos e oprimidos...
Mas eis uma colina:
O CALVÁRIO! O CALVÁRIO!

General Evangeline Booth





Mateus 28:6

Os jovens vibrantes da montagem de fotos são músicos da Coréia que participaram do congresso de 1978 em Londres. Leia a postagem que conta como, durante a guerra, a banda do mesmo orfanato coreano foi obrigada a marchar, à mira de espingardas, e nunca mais foi vista...

http://paulofranke.blogspot.fi/2008/05/o-renascer-de-uma-banda-de-metais.html 

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As últimas gravuras e textos foram publicados na primeira edição de Páscoa do meu primeiro ano como editor do jornal "BRADO DE GUERRA - contra todo o mal". Recém-chegado à Redação da Sede Nacional do Exército de Salvação em São Paulo (Av. Brigadeiro Antonio, 1573) naquele ano de 1982, estava vacilante por ser "marinheiro de primeira viagem" como editor, mas louvo a Deus pelas mensagens de minhas coleções encadernadas que ainda me abençoam e, espero, a muitos leitores do meu blog, a quem desejo...


U M A   F E L I Z   P Á S C O A!

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L i n k

Semana Santa Ilustrada 
- fotos de Jerusalém e versículos alusivos:

http://paulofranke.blogspot.fi/2011/04/israel-4-semana-santa-ilustrada-feliz.html