Paulo Franke

25 agosto, 2013

Serviço Militar - Você já foi Soldado? - Canção da Infantaria

From one Army to Another



De um Exército para Outro

Dia do Soldado é um feriado brasileiro instituído em homenagem a Luís Alves de Lima e Silva, patrono do Exército brasileiro, nascido em 25 de agosto de 1803, que se tornou conhecido como "o pacificador" após sufocar muitas rebeliões contra o Império.
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Para ilustrar esta postagem, escolhi um recorte de uma revista americana do início da década de 70. Era a divulgação de uma campanha que o Exército de Salvação em New York fizera levando aos soldados uma sacola de presentes que lhes seriam úteis na caserna
 (posso imaginar que havia ali também um Novo Testamento!). 
Afora isso, escolhi também o recorte nunca antes usado porque minha esposa Anneli é a jovem loura da foto, quando ainda nem nos conhecíamos.



Meu pai e eu servimos no mesmo Nono Regimento de Infantaria. Será que ele também cantava com frequência a Canção da Infantaria? (veja link abaixo)

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Aproveito a publicação desta meditação - da qual gosto muito! - para anunciar que o mês de setembro inteiro já está publicado no blog3, com endereço mais abaixo. 

Bem-vindos!




Extraído de:

www.paulofranke-edificacaodiária.blogspot.com

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L i n k s

Canção da Infantaria

http://www.youtube.com/watch?v=dd1BhmQD0tU

Quando fui soldado...  (em 2012... há 50 anos!)

http://www.paulofranke.blogspot.fi/2012/10/meu-servico-militar-1962-2012ha-50-anos.html

Quando fui soldado... (como não rir ao lembrar?)

http://paulofranke.blogspot.fi/2009/01/servico-militar.html

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Próxima postagem:


Andando pelas ruas de Amsterdam, gostei do anúncio de um sapateiro. Por muitos anos depois do meu serviço militar, guardei os coturnos que usei. Um dia, pelo peso e mudanças frequentes no "outro Exército", dei de presente a alguém que precisava. 
Ultimamente associo botas com as minhas viagens frequentes.
 E mencionando isso, digo aos meus caros leitores:

Até a volta, se Deus permitir, em setembro, lá pela Semana da Pátria!

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22 agosto, 2013

Einstein confundido com um analfabeto!


Não há informacão sobre esta foto de Einstein com uma banda do Exército de Salvacão de Los Angeles...

Duas coisas me ocorrem... certamente ele apreciava a nossa obra, que conhecia da Alemanha e, quem sabe, por ter escapado do nazismo, a palavra "salvation" soava-lhe como identificacão...? 

Achei isto em nosso jornal "Brado de Guerra - contra todo o mal" quando fui seu redator:

"Sentado à mesa de um vagão-restaurante, notou Einstein que não poderia ler o menu porque se esquecera dos óculos. Assim, pediu a outro passageiro que o fizesse, mas esse respondeu-lhe: 'Sinto muito, mas eu também não sei ler.'"



20 agosto, 2013

YOKO ONO... escrevendo sobre ela nos anos 80


Quando as músicas dos Beatles estouraram nas paradas, nos anos 60, eu estava alheio em um seminário em SP... Passavam sem que eu os percebesse... Então ouvi a música "Imagine", alguns anos mais tarde, gostando do seu ritmo e da voz de Lennon, mas a letra deixando muito a desejar, concluí.
Nos anos 80 fui redator do "Brado de Guerra - contra todo o mal" e, na idéia de publicar temas que alcançassem as pessoas a quem vendíamos o nosso jornal - em bares e restaurantes de grandes e pequenas cidades - um dia escrevi sobre Yoko Ono... Tempos depois, passando pelo Central Park em Nova York (vivíamos em New Jersey), pedi a alguém fotografar-me diante do Dakota, onde moravam e onde ele foi assassinado, em 8 de dezembro de 1980, com 40 anos, foto que praticamente perdi e que agora, encontrando o "negativo", publico aqui. Percebo na foto que consegui estacionar facilmente o Chevrolet azul, que nós usávamos, diante do prédio... imagine hoje!




Imagine é o segundo álbum de estúdio lançado pelo ex-beatle John Lennon. Gravado e lançado em 1971, atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos e Inglaterra. Foi produzido por Phil Spector em conjunto com John Lennon e Yoko Ono. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. (Wikipédia)




L i n k

John Lennon e o Salvation Army em Liverpool

17 agosto, 2013

BONDES... certamente bem poucos se lembram deles!!


Hoje eles novamente fazem parte da vida da gente, quando vamos à capital Helsinki, aqui na Finlândia.  São verdinhos e amarelos, aquecidos no inverno, uma frota bem moderna, outra mais antiga mas em excelente estado, e as pessoas os utilizam no seu ir-e-vir diário. No verão também os turistas, que os utilizam para sightseeing.
Hoje em dia, os "bondes modernos" são elétricos. Já foram puxados por animais, mas faz tempo que eles se engancham à rede elétrica através de uns chifres que saem do teto. 


Curioso, mas "coisa daqui"... o SpåraKOFF (abaixo) em Helsinki é o único pub tram (bonde-bar) do mundo que oferece, desde 1995, durante o verão, a possibilidade de, ao mesmo tempo, encher os olhos ao ver as belezas da cidade e "encher a cara" de bebida alcoólica (infelizmente!).


Já vi bondes serem transformados em barzinhos, em parques infantis ou simplesmente em lugares de descanso, como o abaixo, em uma praia do Rio de Janeiro.


O bondinho de Santa Tereza, no Rio, assustou-me quando nele andei, o que conto mais adiante...

foto Wikipedia

Deu-me um "branco" se andei ou não no famoso bonde de São Francisco-CA... mas como "não deixei meu coracão em São Francisco", é coisa sem importância. A turnê à Ilha ex-prisão de Alcatraz, ao fundo, sim, mereceu uma postagem no meu blog (ver último link).



M a s...
ao preparar esta postagem quero mencionar principalmente "os bondes de antigamente", dos quais me lembro muito bem.
E você?

É Fernando Maia de Marsillac quem conta, em maio de 2002: "Apesar de toda a veneração que temos pelos trens, confesso que no fundo sinto mais saudade é dos bondes. O bonde era mais próximo, mais íntimo. O trem andava no campo em velocidade alta, o bonde andava na cidade, em velocidade baixa, de modo que do trem você via paisagens à distância, enquanto que do bonde você via quem estava na calçada, dava até para cumprimentar algum conhecido (extraído de um dos links abaixo).




Em Pelotas-RS, minha terra natal, o tráfego de bondes teve início em 20 de outubro de 1915, quando meu pai tinha 2 anos e minha mãe 1 ano. Posso imaginar meus avós tomando-os para chegarem ao centro da cidade, depois meus pais, jovens e então adultos fazendo o mesmo. (Fotos do Projeto Pelotas Memória no Facebook)



Este, puxado a cavalos, certamente é do tempo dos meus bisavós.  
(Projeto Pelotas Memória no Facebook)


Foram úteis aos meus conterrâneos durante 40 anos, quando, em 1955, foram desativados. Ôpa, quando eu tinha 12 anos! Mas não me recordo, pelo menos dos que passavam diante de nossa casa, de terem chegado ao estado lastimável do da foto. Certamente que me lembro de, como guri, andar de bonde, que passava entre as árvores da Avenida Bento Goncalves, onde morávamos. 
Lembro-me do motorneiro, dos bancos de madeira lustrosos e, incrível, até do cheiro do bonde!

Tenho um amigo que conta que, enquanto sua mãe se preparava para ir ao centro da cidade, pedia que ele "escutasse no poste" se o bonde estava chegando! Achei o máximo o que me contou o Sergio - colega do primário e do serviço militar - que colocava seu ouvido no poste de ferro e, pelo som, podia saber se o trem estava perto ou não! Posso imaginá-lo, então, gritando: "Mãe, o bonde está chegando!"

E falar em postes, quando fui pela primeira vez ao Rio de Janeiro, em janeiro de 1962, andei no bondinho de Santa Tereza. Lembro-me de que era aberto dos lados e os homens davam lugar para as mulheres nos bancos, ficando pendurados do lado de fora. E o cobrador estranhamente gritava a todo o momento: "à direita!" ou "à esquerda!"... Felizmente, mesmo desacostumado, atinei bem rápido que ele avisava que havia um poste à direita, depois outro à esquerda, momento quando todos os homens pendurados do lado de fora empurravam-se ao máximo para dentro do bonde. Uuff... será que ainda é assim hoje em dia, uma vez que parece que o bondinho ainda trafega por lá?


No início do ano de 1964 mudei-me para São Paulo e "ainda peguei o bonde andando", mas por pouco tempo. Minha memória me leva ao tempo quando circulava pela então estreita Avenida Paulista e também descendo a Liberdade, o que uma colega confirmou. Naturalmente, a foto de LIFE não é daquele tempo, onde homem usando chapéu já era coisa do "tempo do êpa", gíria da época. 

Ah! os bondes de antigamente!
Tenho-os aqui na Finlândia, e de vez em quando os utilizo em algumas capitais européias, mas nenhum se compara aos nostálgicos bondes da infância e adolescência no Brasil, em memórias que nos chegam
 "do tamanho de um bonde"!

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L i n k s

A origem da palavra "bonde"

http://30ealguns.com.br/2012/08/cultura-geral-a-origem-da-palavra-bonde/

Bondes em São Paulo

http://www.estacoesferroviarias.com.br/bondes_sp/bondessp.htm

A historia dos bondes em São Paulo (a quem quiser "andar um longo trecho" - sem pagar! - na história dos bondes)

Aos 27 de março de 1968 na estação de bondes da Vila Mariana, o bonde camarão número 1543 recebe todas as atenções: era anunciada a "Cerimônia do Adeus". À tardinha é conduzido até a parada Instituto Biológico, onde já havia intensa movimentação de pessoas vindas de todos os cantos da cidade. A linha Biológico - Santo Amaro (antiga Praça da Sé - Santo Amaro) era a última linha de bondes em operação na cidade de São Paulo.

http://www.wernervana.com/Hbd3.html

E já que mencionei a visita à Ilha de Alcatraz...

http://paulofranke.blogspot.fi/2009/09/ilha-de-alcatraz-ilha-do-diabo.html

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15 agosto, 2013

James Thierrée, o neto de Charles Chaplin, e seu show circence.


Fazendo show circense neste final de semana em Helsinki,

JAMES THIERRÉE, 

neto de Charles Chaplin, 

e filho de Victoria Chaplin. 

O preco da galeria: 50 euros, 

que me fez desistir de ir e 

somente desejar-lhe boa sorte!


http://en.wikipedia.org/wiki/James_Thiérrée

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Veja-o através do youTube.com

www.youtube.com

Acrobat and clown, poet and magician - James Thiérrée

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L i n k

Quando assisti ao show de sua mãe, Victoria Chaplin, e de seu pai:

http://paulofranke.blogspot.fi/2006/07/ele-era-importante.html

12 agosto, 2013

Como visitar pessoas ENLUTADAS...

 Ao entardecer de um dia deste verão finlandês, sentei-me na sacada de nosso apartamento a observar o céu. Resolvi então fotografar o espetáculo de quando as nuvens passam... mas confesso que não soube como utilizar as fotos no meu blog e ficaram arquivadas. 

Até que, na semana passada, com a partida para estar com o Senhor de minha irmã mais velha no sul do Brasil, procurei uma matéria traduzida pela Anneli do inglês e que também nunca utilizara.

Hoje, confio que a união das fotos com o texto mencionado, será de inspiração e ajuda na difícil tarefa, da qual muitos fogem ou adiam, que é a de visitar pessoas enlutadas...
O texto a seguir é da autoria do Major David Botting, e foi publicado na revista inglesa "The Salvationist"  de 24 de outubro de 1992. Por coincidência, David Botting foi o mesmo oficial que recebeu a visita de Yoko Ono e Sean Lennon quando dirigia o Orfanato "Strawberry Field", do "The Salvation Army" em Liverpool, muito visitado por John Lennon durante a sua infância.(Post respectivo no link abaixo) 


Introdução


Um dos nossos privilégios como cristãos é o sermos chamados para ministrar a outros. Paulo fez a seguinte colocação: "Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram" (Romanos 12:15). Visitar os enlutados é um desses momentos sagrados. Alguns evitam a idéia de fazê-lo. "O que posso dizer?" ou "Eu não saberia o que fazer", são alguns comentários comuns. E as visitas ou são abandonadas ou deixadas para o pastor "profissional". Visitar nos dá a oportunidade de apoiar as pessoas na sua fé e talvez desafiar os não-cristãos. Todos nós podemos participar deste ministério de "importar-se com os enlutados". Aqui seguem alguns conselhos simples que espero sejam de ajuda:


ORE ANTES DE IR VISITAR

Isto parece óbvio, mas na ansiedade de chegar rápido ou ao pensar no que dizer, as pessoas às vezes se esquecem do óbvio. Fale com o Senhor sobre a pessoa a ser visitada e sobre como você está se sentindo. Peça que o Espírito Santo acalme os seus pensamentos e o dirija a como iniciar e a continuar a conversa.


VISITE LOGO QUE FOR POSSÍVEL

As pessoas muitas vezes ficam estarrecidas e assustadas com a morte. Sentem-se sozinhas e vulneráveis. Uma visita que ocorra imediatamente demonstrará cuidado e apoio.


ESCUTE MUITO E FALE POUCO

Preparado para ouvir, encoraje gentilmente as pessoas a falarem e compartilharem seus sentimentos. Não tema um silêncio de vez em quando, lembrando-se de que as pessoas precisam de tempo para tentar conseguir colocar em palavras o que estão sentindo. Uma vez verbalizados, os sentimentos e emoções parecerão mais fáceis de suportar, especialmente se existe outra pessoa com quem compartilhá-los.


NÂO TENTE EXPLICAR TUDO

Quando as pessoas perderam um ente querido são incapazes de pensar em assuntos teológicos profundos. Elas não querem respostas "prontas". Sejamos honestos ao demonstrar que muitas vezes não sabemos de todas as respostas.


FALE DAS PROMESSAS DE DEUS

Podemos não saber a razão pela qual certas coisas acontecem, mas sabemos que Deus está conosco e nos apoia. Jesus também chorou com a perda de um amigo (João 11:35). Temos nEle a promessa de vida eterna (João 6:40) e ressurreição dos mortos (1 Coríntios 15).

Reconheça que palavras às vezes são inadequadas

Se sentir que é apropriado, dê um sincero abraço na pessoa, um aperto demão ou um simples toque. O fato de estar ali fisicamente é em si um ministério. 

Muitas pessoas serão confortadas e apoiadas com apenas isso.





NÂO TEMA COMPARTILHAR SEUS SENTIMENTOS

Se Jesus chorou na morte de Seu amigo, nós também podemos fazer isso.  Devemos, no entanto, passar disso para o compartilhar das promessas de 
Deus e acharmos ajuda e encorajamento na Sua Palavra.



CONTINUE VISITANDO APÓS O FUNERAL E ORANDO PELA PESSOA


A tristeza do luto leva tempo. É comum dar apoio até o enterro e depois achar

 que já não é mais necessário. Mas muitas vezes esse é o tempo quando mais

 se precisa de ajuda. Para aceitar a perda e formar um novo estilo de vida é 

preciso contínuo auxílio e apoio. Fale continuamente com o Senhor sobre o seu

 amigo, cercando a pessoa com oração.

Guarde para si o que é confidencial. As pessoas querem sentir que podem 

confiar em você e que a tristeza compartilhada é particular. Veja isto como 

uma confiança sagrada.

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Finalizando


Quando visitou o Brasil, ouvi no sermão do Arcebispo de Cantuária o 

seguinte: "Um pastor estava preocupado com tantas pessoas 

morrendo na sua congregação. Visitando uma irmã com doenç

terminal, percebendo a preocupacão do pastor, disse-lhe ela:

 'Fique calmo, pastor, eu estou apenas morrendo...' "

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"Se a dor nos faz verter lágrimas, a fé em Deus as enxugam."


(no convite do enterro de minha irmã no jornal local)

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The last but not the least...

"Fiquei olhando, também, através da janela, para o horizonte de 

um azul tão pálido que se tornava difícil distinguir a linha divisória. E 

eu pensei: enquanto existir isso, enquanto eu 

estiver viva e puder contemplar este sol e este céu sem nuvens, 

 enquanto isto existir, não poderei ser infeliz."

— O Diário de Anne Frank


Dirigindo por uma rodovia, fotografei as nuvens em forma de um Menorah...


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L i n k

Yoko e Sean visitaram "Strawberry Field", o orfanato do Exército de Salvação em Liverpool que John Lennon visitava na sua infância:

http://paulofranke.blogspot.fi/2008/03/john-lennon-e-o-exrcito-de-salvaco-em.html

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08 agosto, 2013

Dia dos Pais, sua origem / Carl W. Cooper (Daddy) etc.





















































"Uma das melhores coisas que um pai pode fazer por seu filho
 é amar a mãe dele."

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D O    P A S S A D O...

Homenageando o pai de minha bisavó, JOHANNES EBLING,
morto no campo de batalha, em 15/12/1866, na Guerra do
Paraguai.


















Abaixo, extraído de
 "A Imagem do Cruzeiro Resplandece", 
a história do Exército de Salvacão no Brasil,
da autoria de Carl S. Eliasen:







































                                     









www.paulofranke-edificacaodiária.blogspot.com

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L I N K

No mês passado meu pai teria completado 100 anos: