Paulo Franke

26 fevereiro, 2014

3. Conhecendo BUENOS AIRES, hermosa ciudad!

Terceira parte


E continuando a relatar a viagem em seus principais lances...


E assim navegamos no Rio del Plata, adentrando-o para chegarmos a Buenos Aires. De tão largo, é chamado Mar del Plata, porém é um rio, conforme ouvimos. Da Argentina eu só conhecia duas cidades que fazem fronteiras... Paso de los Libres, com Uruguaiana-RS, e Puerto Iguazú, com as cataratas.


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A escadaria do Titanic?? Sim, fotógrafos do cruzeiro projetaram-na em tamanho grande a fim de pessoas a terem como fundo em uma romântica fotografia. Claro que não dei uma de Leonardo diCaprio sem a minha Kate Winslet...


Mas ao longe fotografei os que estavam sendo fotografados, agora diante de um painel com o pôr-do-sol no mar: um casal de judeus de Nova York, com quem conversei mais tarde. Reconheço que fazer um cruzeiro sozinho, no meu caso sem a Anneli, não é a mesma coisa, mas como convencê-la a gostar de viajar? Nem por isso deixo de viajar quando posso, aliás, o faço por mim e por ela!


No palco, abaixo da escada e entre os lindos elevadores panorâmicos, ao fim da tarde cantores e músicos se apresentam neste grande hall do navio. Se fosse nos navios finlandeses, logo casais se adiantariam à pista para dançar. Estranhei que nenhum casal dançava... por vergonha ou por existir a bordo uma outra ala para dançarinos, o que não vi?


Esta cantora me fez lembrar uma boa amiga que, com seu par argentino, trabalha cantando. Fiquei de visitá-los no Rio de Janeiro, mas com o calor carioca deixei para outra vez, apenas conversamos através de dois longos telefonemas.


O "Esplendor dos Mares" é também esplendoroso no seu interior, mas curiosamente - ou felizmente - através de prestações mensais a viagem é acessível não só à classe rica mas a muitos brasileiros, conforme percebi, de todas as classes.


Eu gostava de ouvir este grupo que tocava - no estilo orquestra Glenn Miller -  músicas antigas, muitas de Henri Mancini, a maioria de filmes dos anos 50, portanto que eu conhecia.


O grande transatlântico exposto diante de escadarias e elevadores, para que ninguém se perdesse.


Em cada lance de escada uma obra de arte.


Os luxuosos elevadores, com espelhos por todos os lados no seu interior, levam-nos à cabine.

O
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Assim que desembarcamos no porto de Buenos Aires, a primeira foto que tirei para lembrar-me de que há os gaúchos do Rio Grande do Sul, do Uruguai e, naturalmente, os da Argentina, com a diferenca de que pronunciam com a tônica na letra a, "gáuchos".


 Um guia da excursão erudito, humilde e muito simpático tornou aquelas horas  agradávelmente culturais!


Esta rosa de alumínio abre-se conforme a hora do dia, pelo que me lembre.


É a cidade dos parques e monumentos, de todos os tamanhos. Passamos por este, do Chapeuzinho Vermelho, famosa história atribuída aos irmãos Grimm e/a Charles Perrault, mas que era de fato uma historieta tradicional alemã.


 Felizmente, mesmo com o ônibus em movimento pude fotografar o monumento ao diplomata sueco Raoul Wallenberg, herói que forneceu passaportes suecos aos judeus húngaros e assim salvou milhares do Holocausto.


Outro monumento importante do qual, pena, não guardei o nome.


Este banco no meio de um parque lembrou-me um trono... Por quê? Porque entronizo Buenos Aires como a capital - das tantas que conheço pelo mundo -  mais arborizada! E gostei da explicação do guia: a cidade fica nos pampas, que quer dizer planície (como temos no centro do Rio Grande do Sul), daí não crescerem árvores originalmente, mas um dos antigos governantes importou árvores da Europa e da India e a transformou em um lindo e imenso bosque. Bravissimo! 


Tantas árvores, daí o nome Buenos Aires? Mas o trânsito, por outro lado, é intenso.


A primeira parada foi ao Cemitério da Recoleta, adivinho que para visitar o túmulo de Evita Perón e outros de argentinos famosos. Não me interessei e enquanto isso caminhei um pouco nos arredores.


O novo e o antigo, sempre presentes na paisagem.


Não havia apetite àquela hora da manhã - nem tempo - do contrário teria saboreado o famoso chouriço, recomendado por um amigo músico portenho. Outra vez, Ramón, quiças!


Sin duda, viajes me proporcionan las mejores emociones!! 
Este poster diante do muro do cemitério, para os que estão preparados para um dia partir desta vida, até que faz sentido. O céu é sempre melhor, a grande viagem! E para mim antes até de viagens, a presença de Deus na vida é a melhor emoção com certeza.


Av. 9 de Julio, a mais larga do mundo, mas impossível fotografá-la devidamente dentro de um ônibus...



... daí ter tomado uma foto emprestada.


O famoso Teatro Colón, correspondente aos nosso Teatros Municipais em São Paulo e no Rio.


O famoso obelisco da avenida.


"En el centenario de la fundación de la ciudad", por Don Pedro de Mendoza...


Não guardei o nome deste bonito edifício...


A Catedral Metropolitana. Quando meu filho visitou Buenos Aires o novo papa argentino visitava a cidade e a catedral onde foi cardeal. Disse ele que muitas pessoas aglomeravam-se diante do templo sem forma de templo.



E chegamos à Casa Rosada...



A bandeira nacional desfraldada.


Ali descemos para explorar as imediações
do famoso lugar...


...que também abriga o palácio presidencial.


Una abuela simpática na loja de chocolates.


Um gaúcho argentino, meio desanimado, achei.


Variados souvenirs do mesmo tema: tango!


Cuias de mate argentino, que abriria o apetite de gaúchos brasileiros, o que não foi o meu caso.


Entrada de metrô. 


E após passarmos por lugares famosos da ciudad, chegamos à Boca, precisamente na calle Caminito. Na sacada, Maradona, Eva Perón e Carlos Gardel.


Um lugar essencialmente turístico...


... originalmente onde moraram imigrantes italianos que trabalhavam nas docas do porto próximo e aproveitavam sobras de tintas para pintarem suas casas.


Esperando la barca - certamente diz respeito aos tais imigrantes. 


El Caminito, a rua mais famosa do bairro.


O gaúcho e seu violão.


O "bandoneon" que acompanha tangos, marcando sua típica cadência. 



Dois jovens dançam o tango em um restaurante de rua. Por sinal, curiosamente, o tango argentino é um dos ritmos mais populares da Finlândia, certamente com sua pitada de "tempero finlandês".


Árvores decoradas.


Não me afastei muito para não me perder do ponto do nosso ônibus.


E assim tirei minhas últimas fotos...


 ... do interessante e típico lugar.


E no lanche comi duas empanadas argentinas. Aprovei, também seu tempero ativo de cominho (cuminho), muito usado no Rio Grande do Sul! 



Buenos Aires também possui seus edifícios modernos.


De volta ao porto, foi possível avistar alguns e e fotografá-los.


E novamente embarcando no "Splendour of the Seas".

Valeu conhecer Buenos Aires!

The last but not the least


Linha de ônibus que me chamou a atenção: Rio Grande com uma abelha. Lembrei-me de nossa filha mais velha, nascida na cidade portuária de Rio Grande a quem demos o nome de Deborah (D'vora, que significa "abelha" em hebraico).



Quando ela trabalhou na TAM deu-me de presente o marcador de livros de alumínio que comemorava o voo inaugural Buenos Aires, em março de 2001.





Selos argentinos antigos da minha coleção.



Setembro de 1980... a Banda e Brigada de Cantores (coral) Nacionais do Exército de Salvação fizeram uma excursão musical ao Uruguai e à Argentina.



Hermanos salvacionistas ajudando em uma catástrofe na cidade de Rosário.


Institutos animam a juventude do Ejercito de Salvación, com sede na Avenida Rivadavia, no centro de Buenos Aires, e na foto atrás da liderança da obra (sentada). A esposa do atual general (líder internacional), comissária Sylvia Cox, filha de missionários suíços franceses, nasceu na Argentina.

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Próxima parada/postagem:

Pela primeira vez em  M o n t e v i d é u.

Acompanhe-me em mais uma turnê do cruzeiro!

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5 Comments:

  • Neia Wong
    Que viagem linda! Lugar bonito! Aqui na Australia tambem ha pessoas que decoram as arvores

    By Blogger paulofranke, at quarta-feira, fevereiro 26, 2014 1:18:00 PM  

  • Que navio lindo! Os musicos eram bons? Muito bonito Buenos Aires.
    Deborah

    By Anonymous Anônimo, at quarta-feira, fevereiro 26, 2014 8:09:00 PM  

  • Prezado Franke, é o Ramón. Tentarei ajudar identificando alguns fatos e fotos. Aquele prédio bonito e antigo visto do ônibus, trata-se do Teatro Colón (similar do Teatro Municipal de SP ou Río). A avenida citada como mais larga é a 9 de Julio.É verdade, as arvores foram trazidas da Europa e da India, assim como os mármores e lustres dos prédios famosos e teatros, quando Argentina era potencia financeira na América do Sul.
    Me puse muy contento de saber que te gusto mi país!
    Un gran abrazo y esperamos encontrarnos una próxima vez!
    Hasta muy pronto,

    By Blogger Yara, at quinta-feira, fevereiro 27, 2014 12:16:00 AM  

  • Matei a saudade! Se houver outra oportunidade, com mais tempo, se puder, entre mais no centro da cidade, sei que aprecia arquiteturas clássicas.Uma coisa que não acontece na minha querida Sampa, é a preservação e conservação dos prédios antigos. Fiquei espantada ao entrar em alguns lá em BA, edifícios antigos porém ao atravessar a porta me deparava com interiores modernos. Eles podem reformar mas, estão proibidos de mudar as fachadas.
    Enfim, sua lente, como sempre, nos levou a lugares maravilhosos, muito verde e bem cuidados.
    Grata por ter naquele momento musical se lembrado dessa sua amiga. Grata também por mais esse passeio!

    By Blogger Yara, at quinta-feira, fevereiro 27, 2014 12:34:00 AM  

  • Gracias, Ramón! Foi impossivel lembrar-me de tantas informacões que o bom guia nos dava. Mas vou corrigir lá. Si, gostei muito de Buenos Aires, e as árvores têm influência nisso. Parabéns por tua capital, visitada somente durante quatro horas... quanta coisa faltou ver e admirar! aBRazo!
    Paulo

    By Blogger paulofranke, at quinta-feira, fevereiro 27, 2014 8:21:00 AM  

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