8. Principado de MÔNACO e Cannes, famosa dos Festivais de Cinema.

Chegando à Côte d'Azur, vejo-a cinzenta, o único lugar de toda a viagem que não estava ensolarado...

Uma troca de trem em Nice e logo eu chegava à estação de Mônaco, mais bonita e sofisticada do que outras.

E outra surpresa: como ia passar somente parte da manhã e a tarde em Mônaco, procurei na estação um locker/maleiro para passear sem carregar minha pequena mas pesada mala.  Fui informado, então, que em Mônaco não existe tal coisa, certamente por motivos de segurança.

Fazer, então, o quê? Conservar o bom humor e empreender a longa subida até o castelo, foi o que fiz.

No caminho, fotografei o circuito do Grand Prix de Monte Carlo no mármore.  O principado também é sede de um Grande Prémio de Fórmula 1, o Grande Prémio do Mônaco, o qual foi vencido em 1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993 pelo piloto brasileiro já falecido Ayrton Senna, tendo ele diversas vezes comemorado sua vitória dando um banho de champagne na família principesca, quebrando o protocolo.

E falando em mármore, comentando com minha filha, ela contou-me que seu primo Rune quando visitou Mônaco fez todo o trajeto do Grand Prix a pé! Como seu nome significa não mármore, mas uma pedra escandinava, faz sentido... isso é para os fortes, com certeza!

Na subida para o castelo uma linda paisagem de Mônaco vai-se descortinando...

Umas paradinhas para relaxar e tirar fotos, porque ninguém é de ferro.

O tempo não anunciava melhoras...

... pelo contrário, deveria eu comprar um guarda-chuva?

E assim cheguei às muralhas do castelo, uff...

Uma paradinha para uma fotografia diante da estátua do Príncipe Rainier.

O castelo dos anteriores e do atual Príncipe de Mônaco.

A bandeira hasteada significava que o Príncipe Albert estaria no palácio?

Os rochedos de Mônaco fazem fundo com o palácio, ambos significando fortaleza.

Compro aqui um presente para a Anneli?... desisti já que veio uma idéia melhor e que lhe agradaria mais, dar-lhe l'argent!

Por toda Mônaco a Princesa Grace é lembrada através de grandes posters de diferentes épocas de seu reinado, bela homenagem mas meio triste.

No jardim do palácio balas de canhão, mostrando que Mônaco também teve as suas guerrinhas no passado!

Na minha T-shirt - presente da Anneli antes de eu viajar - a Eurovision, grande concurso de canções européias em que Mônaco geralmente participa. No meu chapéu, uma bandeirinha do Brasil.

Hora de alugar um carro ou posar em um carro de corrida? Não...

... de tomar um ônibus turístico de sightseeing que me mostraria Mônaco nas poucas horas de que dispunha.

O Museu Oceanográfico de Mônaco, que já foi dirigido por Jacques Cousteau.

Assim é moleza, só olhando e ouvindo o guia pelo fone de ouvido, na língua da princesa Grace!

A todo o momento, cantos e recantos bonitos!

Os belos rochedos que emolduram Mônaco...

... podem ser vistos quase que em cada rua.

Uma fortificação do castelo.

A marina, com pequenos e grande iates do mundo inteiro.

A escultura de um carro de corrida e de seu piloto, mas do ônibus não consegui ler a placa.

O Cassino de Monte Carlo, onde desci, não para jogar (rsrs), mas porque a fome apertava e precisava comer algo.

Na caminhada até a Gare de Chemin de Fér, mais longe do que a informação que me fora dada, ainda algumas fotos reunindo belos prédios e a paisagem de fundo.

E o segundo poster que vejo, de tantos espalhados (este é o 23o), o da Princesa Grace que se tornou a presidente da Cruz Vermelha Monegasca em 1958.

Passando por um parque, gostei desta árvore, com suas "costelas de Adão", que me lembraram das que havia no jardim lá em casa!

Conclusão:

Caminhar por Mônaco é uma mão-de-obra, pois as ruas são em um sentido suspensas, precisando que o turista tome diversos elevadores públicos para subir ou descer os seus diversos níveis-ruas. Comi em um restaurante onde operários também comiam, e conversei com um português (muitos por lá!).  E assim voltei à Estação para ir a Cannes, outro lugar badalado, na França, mas a menos de uma hora.

Do Google, o envelope com selos do casamento de Rainier e Grace, em 19 de abril de 1956. do primeiro dia de emissão. Certamente muitos monegascos possuem o envelope original.

Eu possuia dois destes selos, um verde e um vermelho, mas amigos holandeses, que também eram colecionadores, puseram o olho neles e fizeram a oferta de trocá-los por dezenas de selos europeus, o que acabei aceitando para aumentar minha coleção, que depois se uniu à do meu saudoso pai. Lembrança dos anos 50.

E falando em "anos dourados", fotografei agora a foto que Grace Kelly me enviou, através de seu estúdio até a porta de minha casa, passatempo da juventude dos anos 50. No Brasil recentemente adquiri o DVD do meu filme preferido dela, dos que assisti, em que contracenou com James Stewart, um filme de Hitchcock, o imperdível "A Janela Indiscreta" (Rear Window). 

A foto mais ampliada, do canto do nosso quarto.... sobre uma lata francesa de estimação, o mapa de Mônaco, a foto de Grace, o DVD do filme e um cálice que foi presente de casamento de meus avós paternos, há mais de cem anos!

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De Mônaco tomei o trem para uma passadinha na famosa Cannes, dos grande festivais de cinema.

Estes típicos anúncios de filmes chamaram-me logo a atenção.

Mas nem parei para ler os filmes que anunciavam...

... pois ir a cinema ou mesmo assistir a DVDs de filmes modernos em casa é algo raro - de cinema antigo ainda considero-me expert, do cinema moderno, uma negação (e me orgulho disto!).

Uma caminhadinha pela badalada Cannes.

Marquei presença e já posso ir embora!

Imaginei se este hotel não ficaria lotado com celebridades e não durante os festivais...

High Society à parte, quase me esqueço de fazer algo bem típico ao deixar a França... comer uma baguete/bengala pela rua até chegar à estação do trem!

Grace Kelly em Cannes, 1955.

Não tem jeito, Cannes é o holofote e o tapete vermelho do cinema tido como autoral. Por isso que todos os envolvidos com cinema aguardam a lista dos filmes selecionados, reclamam das ausências ou presenças, e os profissionais brigam para estar por lá. Ter um filme em Cannes significa ser visto, ser valorizado. E, consequentemente projeção e vendas.

 (foto e texto: Cristina Homem de Mello)

Aconteceu não somente comigo...
Devido ao mau tempo, havia muitos guarda-chuvas na estreia de O grande Gatsby. As vicissitudes meteorológicas do cotidiano nem sempre combinam com o glamour da abertura do Festival de Cannes, o mais importante festival de cinema do mundo, que teve início nesta quarta-feira (15/05) com a apresentação do filme estrelado por Leonardo DiCaprio.

Novamente no trem, agora partindo para Gênova, na Itália, para lá chegar à noite.

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L i n k s

O que você gostaria de saber sobre o Principado de Mônaco, por exemplo:

O Mônaco é um dos seis microestados da Europa e um dos 24 do mundo. É governado há mais de sete séculos pela Casa de Grimaldi, sendo uma das 48 monarquias da atualidade. O país tem sua economia baseada no turismo, e é conhecido por seu circuito de Fórmula 1, o Grande Prémio de Mônaco, o casino de Monte-Carlo e por ser a sede do World Music Awards. Outro atrativo do Mónaco é a fama de "paraíso fiscal", não estando os investidores sujeitos a impostos sobre renda. Por esses vários fatores, Mônaco tem um dos custos de vida mais altos do planeta.

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%B3naco

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Próxima Postagem:

Na Itália, de Gênova a Nápoles e Pompéia